A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) do município de Londrina está analisando o pedido de avaliação da tarifa do transporte coletivo na cidade. O documento foi encaminhado pelas empresas de ônibus do município no final de dezembro de 2011.
A previsão é que os técnicos do órgão finalizem as análises em um prazo de 10 a 15 dias. De acordo com o presidente da companhia, André Nadai, o ultimato sobre os preços cobrados deve sair até o dia 15 de fevereiro.
O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo em Londrina (Metrolon) pediu recomposição tarifária baseado nos custos com combustível, peças e produtos. Além disso, levou-se em consideração o reajuste salarial de funcionários.
No ano passado, a data-base da categoria foi alterada para o início do ano. Antes, o reajuste era feito apenas em junho. De acordo com Nadai, a porcentagem deve impactar nos valores do preço cobrado para o transporte público. No entanto, ele não disse se a tarifa vai subir.
Ele explicou que, em outras administrações, a divulgação dos novos valores ocorria logo no início do ano e, com isso, as empresas teriam aproveitado o momento para solicitar a revisão dos valores. O presidente da CMTU acredita que não houve má fé das empresas em terem feito a alteração dos insumos salariais antes.
Em fevereiro de 2011, a Câmara Municipal de Londrina aprovou o projeto de lei 17/2011 de autoria do executivo, que previa o subsídio de quase R$ 7 milhões ao ano para as empresas de ônibus. A partir da medida, a tarifa de R$ 2,35 baixou para R$ 2,20. De acordo com Nadai, o subsídio de R$ 0,15 deve continuar.