COM UMA ESTRUTURA PEDAGÓGICA E LÚDICA, ESTUDANTES APRENDEM DE FORMA PRÁTICA E SIGNIFICATIVA.
As habilidades práticas, cognitivas e socioemocionais são cada vez mais exigidas no mercado de trabalho, e não somente, pois também são importantes para resolver problemas da vida diária e fundamentais para o exercício da cidadania. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece diretrizes para a formação dos estudantes na educação brasileira, tanto na rede pública quanto na privada, com ênfase no desenvolvimento do pensamento crítico, da colaboração e da inovação.
Um relatório da University College London, uma das mais renomadas instituições de ensino do Reino Unido, destaca os benefícios do aprendizado experiencial para crianças entre 4 e 14 anos, afirmando que essas práticas elevam a motivação, o bem-estar e o desempenho dos alunos. As vivências em sala de aula ainda tendem a aumentar as habilidades de colaboração e, consequentemente, a um maior desenvolvimento da empatia.
O programa de educação tecnológica SIMROBÓTICA® utiliza metodologias ativas, tecnologia e cooperação para potencializar a aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades essenciais para a vida e para o futuro profissional. As atividades são realizadas em grupos de quatro estudantes, nos quais todos participam das discussões e assumem diferentes funções: construtor, programador, administrador e líder.
Cada função tem atribuições distintas e que requer a participação ativa de todos para que as atividades sejam concluídas com êxito.
Aprendizado por experiência e cooperação
A robótica educacional é uma das mais importantes ferramentas tecnológicas de ensino, pois materializa o conteúdo teórico, estimula o pensamento criativo, entre tantas outras habilidades e competências, como o trabalho em equipe e a cooperação.
Nas atividades, os estudantes fazem rodízio das funções e, após todos terem experienciado as diferentes funções, têm a oportunidade de participar de um novo grupo, com outros alunos. Essa estrutura favorece a comunicação e a integração entre os alunos, incentivando-os a trabalharem juntos em busca de um objetivo comum, proposto no Caderno de Atividades.
Na primeira aula de robótica educacional, a professora Sueli Mangini, que leciona no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, permitiu que os estudantes escolhessem seus grupos livremente. Algumas equipes concluíram a atividade rapidamente, enquanto outras levaram mais tempo. Ao final, todos compartilharam suas experiências.
“O mais interessante foi perceber que o grupo que demorou mais acreditava que o problema estava em encaixar as peças corretamente”, conta Sueli. “Foi aí que expliquei que o que faltou foi organização e cooperação”, ponderou.
A professora aproveitou o momento para reforçar a importância do trabalho em equipe. “O grupo que terminou primeiro também não percebeu que haviam finalizado mais rápido porque todos colaboraram”, completou.
Transformação além da robótica
A mudança no comportamento dos alunos também foi observada em outras atividades. Antes das aulas de robótica, Sueli tinha dificuldades em trabalhar produção textual em dupla. “Normalmente, um pegava o papel, escrevia uma parte do texto e passava para o outro, sem diálogo. Eu alertava: isso não é produção em dupla”, relembra. Mas, depois da experiência com a robótica, tudo mudou. “Agora, eles entendem que precisam conversar e chegar a um acordo antes de redigir o texto”, explica.
Habilidades para o futuro
“Ao alternar funções, os alunos ganham uma compreensão mais ampla de todo o processo de construção e solução de problemas”, afirma Ivan Ipólyto, CEO da SIM Inova®, desenvolvedora do programa SIMROBÓTICA®. “Essa abordagem não só estimula a colaboração e a comunicação eficaz, como também prepara os estudantes para os desafios do mercado de trabalho, onde flexibilidade e trabalho em equipe são fundamentais.” A robótica educacional vai além do ensino de conceitos técnicos. Ela forma profissionais mais completos, criativos e preparados para se adaptar a diferentes contextos.
Com o programa SIMROBÓTICA®, aprender se torna mais envolvente tanto para os alunos quanto para os professores. Enquanto os estudantes colocam a mão na massa, os educadores atuam como mediadores, ajudando-os a desenvolver habilidades que ultrapassam o currículo tradicional. A tecnologia educacional fortalece o aprendizado, enriquece as aulas e coloca os alunos no centro do processo, permitindo que vivenciem projetos de forma prática, significativa e colaborativa.
“Ao alternar funções, os alunos ganham uma compreensão mais ampla de todo o processo de construção e solução de problemas”
Ivan Ipólyto, CEO da SIM Inova®