O fundo BB Ore Régia Minerais Críticos FIC pretende levantar R$ 400 milhões para investir em empresas de mineração dentro da tese dos minerais estratégicos. A fase de reserva de cotas vai até 19 de dezembro. A ambição da meta de retorno é elevada (IPCA mais 25% ao ano), e os riscos, idem. Por causa da quantidade de coisas que podem dar errado, o fundo não está aberto ao pequeno investidor, mas apenas a investidores qualificados (quem possui mais de R$ 1 milhão em investimentos financeiros ou tem certificações técnicas reconhecidas pela CVM). A reserva mínima é de R$ 50 mil para investimento (mínimo de 50 cotas adquiridas).
Imagem Ilustrativa
O fundo é um FIC-FIP — ou seja, um fundo que investe em cotas de outro fundo (o FIP Master), que por sua vez investe em empresas. São fundos fechados de private equity. O prazo de duração do fundo é de 10 anos e há uma cláusula de “lock-up para negociação” nos primeiros quatro anos em que a negociação das cotas na B3 será vedada.
De acordo com os documentos da oferta do fundo, a carteira de investimentos vai aplicar a maior fatia do dinheiro, entre 25% e 50%, nos chamados minerais estratégicos (como nióbio, terras raras e tungstênio, considerados essenciais para indústrias de tecnologia e defesa). Outra fatia de ao menos 25% em minerais ligados à transição energética (como grafite, cobalto e lítio, fundamentais para baterias e renováveis). Entre 10% e 25% serão investidos em fertilizantes, como potássio e fosfato, voltados à segurança alimentar, e uma parcela equivalente em metais básicos, como cobre e níquel, base para infraestrutura e industrialização. (Com informações do UOL).
Fonte: Brasil Mineral
