Destaques

Ministro Camilo Santana da Educação diz que desvincular piso da educação é “erro”

Brasília (DF), 05/06/2025 – O ministro da Educação, Camilo Santana preside a reunião ministerial do BRICS Educação. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Segundo Camilo Santana, a mudança permitiria diminuir os investimentos na educação

Ester Cauany e Jussara Soares, da CNN, Brasília
O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), afirmou à CNN nesta quinta-feira (3), que os investimentos que o governo fez no setor até o momento são superiores ao piso definido pela constituição e que desvincular os repasses do Orçamento da União é um “grande erro para o país”.

Segundo Camilo, a mudança permitiria diminuir os investimentos na educação, quando o necessário é que aconteça o contrário, que o governo possa aumentar os recursos destinados à educação, principalmente nos níveis básicos.

“Os investimentos estão reduzindo no país tão enorme como o Brasil é. Também sou contra qualquer desvinculação, aliás até o contrário, o Brasil deveria estar cumprindo o que é lei”, afirmou.

O ministro apontou ainda que o PNE (Plano Nacional de Educação) aprovado em 2014 e com vigência até 2024 previa um investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro na educação e explicou que apenas 5% do PIB é aplicado atualmente, o que foge da meta proposta.

“Nós precisamos encontrar mecanismos para garantir mais investimentos, mais escolas, mais creches e cumprir as metas do PNE.”

PNE no Congresso

O projeto, que deve definir as metas e prioridades da educação para os próximos 10 anos, foi enviado à Câmara dos Deputados em 2024, ganhou uma comissão especial em abril deste ano composta por 33 parlamentares para realizar o parecer sobre a proposta.

“Esse pra mim é um dos mais importantes mecanismos, foi um dos projetos que tem o maior número de emendas do Congresso Nacional”, declarou.

Camilo defendeu que após a aprovação do plano, sejam criadas comissões com a participação da sociedade civil para fiscalizar a execução das metas. “Não pode ser só um plano que se aprovado pelo Congresso vira uma lei e pronto, precisa ter um mecanismo que a sociedade possa cobrar e que a gente possa, através do MEC e outros comitês, acompanhar a execução.

Fonte CNN

Leave a comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

You may also like

Destaques

Nem Rússia se levantou por Venezuela entre parceiros do Brics ante restrição de Lula

Brasil pediu análise “cautelosa” de vontade de Maduro de ingressar no grupo e freou adesão; blog antecipou posição do presidente
Destaques

Reunião do G20 apresentará ações de prevenção de desastres climáticos em periferias brasileiras

Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres se reúne nos dias 30 e 31 de outubro e 1º